5 passos para digitalizar o processo de registro de temperatura (sem tirar os dados de você)

Digitalizar o processo de registro de temperatura é a etapa mais recente na evolução de uma descoberta feita há pelo menos três milênios. Refrigerar produtos, desde a sua descoberta, trouxe avanços em variedade nutricional, em saúde e promoveu o acesso global a uma infinidade de insumos que dependem de baixas temperaturas. Entenda como a tecnologia em registro de temperatura digital chegou aos dias atuais.

Refrigeração: uma inovação que salva vidas

Há mais de 3 mil anos, a humanidade descobriu que os alimentos e outros materiais apresentavam uma sobrevida maior quando submetidos a temperaturas mais baixas. Isso foi crucial para o desenvolvimento das populações pois permitiu que os alimentos fossem transportados por longas distâncias. Dessa maneira, regiões que não apresentavam uma capacidade produtiva passaram a receber insumos de regiões produtivas, permitindo, não só a sobrevivência da primeira, mas também a intensificação das trocas culturais.

Anos mais tarde, em 1796, Edward Jenner desenvolveu a primeira vacina antivariólica. Essa partiu de uma variação da doença que acometia as vacas – inclusive o termo ‘’vacina’’ em latim significa ‘’da vaca” , sabia?

A junção dos dois processos, o resfriamento para conservação e a indução artificial de anticorpos pelo sistema imunológico humano, resultou em um esforço internacional para a erradicação de varíola entre as décadas de 1960 e 1970 através da expansão dos programas de imunização. Nesse sentido, a criação de sistemas confiáveis, capazes de preservar a vacina durante o deslocamento e também monitorar o sistema de resfriamento fizeram-se necessários.

Tais necessidades impulsionaram que nós, enquanto sociedade, desenvolvêssemos aquilo que ficou conhecido como cadeia do frio. Logo, não só as vacinas poderiam ser conservadas, mas toda uma classe de produtos classificados como termolábeis.

Diante disso, o avanço tecnológico viabilizou que diversos sistemas de armazenamento fossem criados. Entretanto, surgiu uma outra questão: como garantir que esses sistemas são realmente confiáveis?

Medição: do controle humano para  a digitalização do registro de temperatura

Uma das maneiras mais tradicionais é a medição, feita da seguinte maneira: coloca-se um termo-higrômetro dentro de um refrigerador e é estabelecido um procedimento. A partir desse ponto, deve-se habilitar uma ou mais pessoas, geralmente enfermeiros, auxiliares de enfermagem ou farmacêuticos a fim de que, em determinados períodos do dia, eles possam verificar a temperatura mínima e máxima. As anotações podem ser dispostas em uma planilha física, armazenando os dados por, pelo menos, dois anos.

O tradicionalismo tem funcionado na teoria. É dito desta forma porque, em caso de falhas, como esse erro seria percebido? Quanto tempo levaria para que a correção fosse feita? Qual seria o prejuízo? Sabendo que as informações em um método físico podem ser violadas, como seria possível identificar possíveis adulterações? Quão improdutivos seriam esses profissionais essenciais em suas áreas? Diante de todas essas questões, pensamos em um sistema 100% digital, guiando profissionais e instituições no processo de digitalização, dando-lhes autonomia e segurança sobre os seus dados.

Como digitalizar o processo de registro de temperatura

Se ainda há dúvidas quanto aos benefícios de ter o controle e registro de temperatura digitalizados, siga estes passos:

  1.  Elenque de 3 a 5 maiores problemas com o método atual.
  2.  Com esses problemas listados, você saberá as suas implicações e a partir disso poderá dividir o processo de digitalização em fases, com base nos impactos gerados. Depois de ter as fases, você terá o caminho claro até a solução ideal .
  3.  Estabeleça equipamentos e setores prioritários para o início de implantação: Se o problema for falhas em equipamentos, comece com uma solução escalável, que monitore e o alerte em tempo real. Já se o problema for uma violação de dados, pense em um sistema que registre os dados de forma inviolável.
  4.  Procure por soluções abertas, a fim de que você não dependa de uma única organização. Isso lhe dará maior possibilidade de adequação às suas necessidades e integração com os sistemas já existentes.
  5.  Converse com parceiros que tenham experiência nesse processo e possam auxiliá-los no trajeto de digitalização e capacitação de equipe.

Na NOVUS, desenvolvemos a linha Connect, uma solução que supre diferentes demandas e atua na redução de perdas garantindo a informação com alta disponibilidade e domínio sobre os seus dados, evitando, assim, o desperdício do seu tempo e produtividade de seus colaboradores.

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Artigo escrito por Nicolas Alves Diana, Consultor de Vendas da NOVUS Automation.

 

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